Durante algum tempo pesquisámos várias opções para um fim-de-semana ativo porque a irmã da Aiste vinha passar uns dias a Portugal. Depois de considerar percursos na Serra da Estrela, Arouca, Paiva, Serra do Sicó entre outros, a nossa escolha final foi o Trilho da Frecha da Mizarela – PR7.
Arouca Geopark
O trilho pertence ao Geopark de Arouca e está na Serra da Freita bem conhecida pela cascata da Frecha da Mizarela, a mais alta de Portugal e uma das mais altas da Europa com 75 metros.
Este Geopark tem alguns dos melhores trilhos e percursos pedestres do país com destaque claro para os famosos passadiços do Paiva, um percurso fantástico e um projeto que já foi várias vezes reconhecido com prémios de turismo.
Trilho da Frecha da Mizarela – PR7
O trilho começa no parque de campismo e é circular, como cruza com outros na Serra é possível fazer um percurso que passa por vários e assim as opções podem variar entre os 8Km e os 20Km.
Nós acabámos por fazer vários desvios e penso que o total da nossa caminhada tenha ficado nos 16Km.
Existe mesmo muito para ver e apesar do motivo principal para escolher este percurso tenha sido a cascata penso que no fim acabámos muito impressionados com toda a natureza da Serra. Parece que cada sector tem uma vida diferente e isso torna o percurso muito interessante porque é sempre imprevisível.
Destaque também para as ruínas junto ao rio Caima e para a ponte da cascata da Ribeira da Castanheira uma pequena ponte de madeira que permite estar mesmo por cima da cascata.
Muito aconselhado e esperamos em breve mostrar o Geopark ao Lukas.
Onde fica?
Nós deixámos o carro junto ao parque de campismo , mas como o trilho é circular podem começar noutro lado.
Onde ficar?
Normalmente não falamos muito sobre alojamento mas desta vez merece destaque. Acreditamos que existam muitos hoteis e alojamentos excelentes na zona, nós não estivemos em mais nenhum por isso isto não é comparação, talvez sejam todos excelentes, mas nós ficámos na aldeia do Trebilhadouro num turismo rural que se chama Casas da Avó (www.casasdosavos.pt) e foi uma experiência única. Parecia que estávamos numa aldeia daquelas com casas de pedra, sozinhos e tudo era nosso. A aldeia está quase totalmente restaurada e apesar da estrada principal estar ali bem perto parece que voltámos atrás no tempo. Como se não bastasse a anfitriã trazia pão quente logo de madrugada, fez um bolo à chegada, ofereceu um licor e mel de fabrico próprio, e tinha um frigorífico com queijo, águas, leite, despensa com azeite, cebola, alho, arroz, café (delta e máquina de expresso!) bem ninguém ia passar fome ali. Acreditem nunca tínhamos sido assim recebidos, e já sei o que estão a pensar foi caro, bem na verdade nem por isso mas também claro que não fomos em época alta, não sei como será em Agosto.